FROTA PRÓPRIA OU TERCEIRIZADA
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Quando o assunto é custo logístico, nós, da QLog, enxergamos por meio de três prismas: custos administrativos, custos do centro de distribuição (recebimento, armazenagem, expedição) e transporte.
Normalmente, o transporte é o custo mais relevante dentro de uma operação, muitas vezes representando 50 a 70% do custo logístico como um todo. Trata-se de uma despesa que merece atenção especial, pois, além dos valores envolvidos serem bem altos, geralmente o transporte é o último elo da empresa com o cliente final, sendo fator determinante na qualidade e nível de serviço.
Buscar otimização dos custos de transporte é fundamental e as ações a serem tomadas devem sempre se basear em números corretos e controles transparentes, principalmente no que tange às viagens realizadas e seus indicadores, dentre os quais podemos destacar:
– Quilometragem total da viagem
– Tempo/duração total da viagem
– Números de entregas
– Peso/cubagem transportado
– Gastos adicionais, como diária da equipe, pernoite, entre outros
– Número de colaboradores envolvidos em uma viagem (motoristas, ajudantes)
– Pedágios
Ainda sobre indicadores, é importante abrir um parêntese para quem trabalha com transportadoras e emissão de pequenos volumes. Neste caso, é importante indicar, também, o preço pago, o peso/volume m3 expedido e a localidade de destino.
A procura pela otimização dos custos de transporte tem gerado um debate, muitas vezes acalorado, sobre o uso de frota própria ou frota terceirizada, mas uma verdade absoluta nesse caso não existe, pois qualquer decisão tem que estar alicerçada em análises e números corretos, para que se possa tomar a decisão mais adequada.
A frota própria, muitas vezes, oferece maior segurança, pois o domínio dos ativos está nas mãos do próprio embarcador (coisa que a frota terceirizada não oferece), mas esse domínio tem seu preço. Depois de uma frota adquirida, vários custos fixos são, da mesma forma, adquiridos, como mão de obra, manutenção, documentação, controles, etc. Inclusive, quando falamos em mão de obra, não podemos esquecer que a legislação trabalhista, em relação ao controle da jornada de motoristas, tem ficado cada vez mais rigorosa e ações judiciais vão gerar custos adicionais à operação. Outros custos negligenciados, nos casos de frota própria, são a depreciação e o custo de aquisição, que são componentes de qualquer custeio. Não podemos esquecer que a aquisição de bens, dependendo do regime tributário da empresa, oferece ganhos fiscais tanto a curto quanto a longo prazo.
Por outro lado, uma frota terceirizada também tem suas desvantagens. Pode acontecer do contratado não cumprir com seus compromissos e do contratante nem sempre saber qual é a real condição de manutenção do veículo contratado, o que pode comprometer a qualidade da entrega e seu nível de serviço.
Muitas vezes, o modelo mais apropriado pode ser o híbrido, composto por veículos próprios, terceiros e transportadoras.
Como foi dito, não existe verdade absoluta neste caso. O que reafirmamos é que bons controles e boas aferições dos custos trazem luz a uma tomada de decisão correta.
A QLog tem projetos de muito sucesso, quer seja em terceirização de frota, quer seja em otimização de frotas próprias ou mesmo das operações de transporte como um todo. Nós levamos metodologia de trabalho, indicamos e implantamos tecnologias que visam melhorias dos controles e facilitamos a tomada de decisões. Venha conversar com a gente! Otimize aquela que é uma das maiores despesas de sua empresa.
Luiz Renato Gabriello Braga é sócio diretor da QLog Consultoria. Economista pela UNESP, atua no mercado há vinte e quatro anos e é especialista em planejamento por meio de consultoria em logística. Dentre os principais trabalhos está a especialização no segmento atacadista, distribuidor e varejo de autosserviço. É diretor de desenvolvimento e implantação de projetos e já atuou no gerenciamento de projetos em mais de 100 clientes.